terça-feira, 4 de outubro de 2011

Sobre dons

Por acreditar em Deus também acredito em propósito e não em acaso. Que há um motivo para as coisas serem como são, para acontecer o que acontece mas que também há a possibilidade da escolha, da decisão, o livre arbítrio de fazer o que quiser. Uma vez na durante a aula de música, enquanto meu professor falava sobre dons e talentos e ele disse que existem músicas que nunca serão compostas, livros que nunca serão escritos, peças que nunca serão encenadas porque existem pessoas que simplesmente desconhecem seus dons e ou em alguns casos, infelizmente, os ignora. O pior de tudo é que quem sai perdendo é a humanidade, ela toda. Tem noção disso?
Não sou capaz de demonstrar o quanto isso me entristesse mas talvez você compreenda quando eu usar como o exemplo o mais belo dom e a mais triste história. Faz quase três meses que Amy Winehouse morreu. Ela dispensa apresentações, você sabe. É impossível para mim imaginar alguém que não admirasse se não ela, o talento dela. O que a Amy tinha era indiscutívelmente e definitivamente um dom. Não precisamos merecer pra receber um dom, mas por quê o recebemos? Para negligencia-lo ou para um "bem maior"? Lembrando que "bem maior" pode ser fazer sorrir, alimentar fisicamente, curar... existem inifitos fins. Não quero entrar no mérito do que ela fez da vida dela. Quero mostrar que nascemos com um dom pra ALGUMA COISA e POR ALGUM MOTIVO. Será que ela sabia do seu? Amy era linda, iluminada eu diria e morreu com apenas só 28 anos! Viveu pouquíssimo e nos deixou orfãos de seu talento. Nunca mais haverá outra, dons combinados com personalidades são únicos, não se repetem. Consegue perceber quão triste e decepcionante isso é? Se família, amigos e fãs perderam uma pessoa querida, todo o resto do mundo perdeu um talento. Eu eu espero que ao menos isso não se repita.
foto: weheartit.com
xx

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