Eu odeio dinheiro! Por causa dele, você é excluido. Por causa dele você não pode participar de passeios com os amigos, eu o odeio porque sem ele dizem que você não é nada, eu o odeio pq ninguém estuda para ser feliz ou inteligente...se estuda para ter dinheiro, se rouba para ter dinheiro, passam fome pela falta de dinheiro, matam por dinheiro, mentem por dinheiro, odeiam por dinheiro, manipulam por dinheiro, deixam de estar com a família por dinheiro, não ajudam por dinheiro, querem sempre mais e mais... tudo nesse mundo é dinheiro e eu odeio isso!
Texto da minha amiga Isabelha que traduz em palavras um sentimento que compartilhamos.
xx
Mostrando postagens com marcador texto cedido. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador texto cedido. Mostrar todas as postagens
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
domingo, 5 de dezembro de 2010
Crônica do Amor
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.
Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.
Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?
Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.
Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.
Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?
Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.
É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.
Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.
Não funciona assim.
Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.
Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.
Arnaldo Jabor
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Harry Potter e as Relíquias da morte - Crítica
Ontem, ou melhor à meia-noite e um de hoje, eu e minha amiga Rayza assistismos a pré estreia (por assim dizer) de Harry Potter e as Relíquias da morte. Infelizmente não temos fotos porque chegamos relativamente atrasadas ao cinema. Ainda assim queria expor minhas impressões aqui MAS encontrei no site Oclumência esta crítica feita pela Verônica Petrelli que fala exatamente tudo o que eu pretendia dizer:
Crítica Exclusiva de Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1
Escrita por Verônica Petrelli
A música “Hedwig’s Theme” começa a tocar no início do filme, mostrando o logo da Warner Brothers como todo fã está acostumado a ver ao longo de 10 anos. Porém, a música vem acompanhada de uma atmosfera de medo, tensão, característicos sentimentos que são transpassados ao longo do filme inteirinho. Não ao longo de todo o filme, claro, pois os momentos de humor são muito bem dosados em meio ao filme tenso e complexo que é Relíquias da Morte Parte 1. A parte do beijo de Harry e Gina com a presença indiscreta do enfaixado Jorge Weasley ao fundo e a parte em que Rony comenta com Harry, durante a fuga do amigo, que eles não durariam nada sem a Hermione são exemplos de gargalhadas arrancadas da plateia de maneira perspicaz e bem colocada (essas cenas já foram divulgadas recentemente, nos 40 minutos que vazaram na internet).
Decididamente, Relíquias da Morte Parte 1 é uma efusão de emoções do início ao fim. Em vários momentos meus olhos ficaram mareados, e percebi que muitos jornalistas no cinema também soluçavam e enxugavam as lágrimas. Principalmente em duas cenas: na cena inicial em que Hermione apaga a memória de seus pais com o famoso Obliviate (muitíssimo comovente e arrepiante!) e na parte final, em que Dobby morre. Essa cena ficou linda e emocionante, principalmente devido às falas finais do elfo antes da morte: “Que lugar lindo é esse aqui [Chalé das Conchas]. Como é bom estar rodeado de verdadeiros amigos…”
Não é preciso dizer que a atuação do trio principal está perfeita e superou, inclusive, o seu desempenho em Enigma do Príncipe. Dá para ver que as estrelas deram tudo de si para essa grande produção. Daniel na parte dos 7 Potters, Emma durante a tortura na Mansão dos Malfoy e Rupert em seu enfrentamento com o medalhão/horcrux são excertos do filme simplesmente espetaculares, que mostram o quão amadurecidos os atores estão. Destaque também para o trio David O’Hara, Steffan Rhodri e Sophie Thompson, que interpretam os funcionários do Ministério da Magia Albert Runcorn, Reg Cattermole e Mafalda Hopkirk respectivamente. Quando transformados pela poção polissuco, os três atores dão um show de atuação, imitando perfeitamente as “caras e bocas” que Harry, Rony e Hermione fariam. Deve ser realçada também a participação de Ralph Fiennes, que aparece muito mais como Voldemort dessa vez.
Outro ponto alto é a trilha sonora, que se encaixa perfeitamente com cada momento do longa metragem. Além disso, detalhes como a fisionomia de cansaço de Lúcio Malfoy depois de sua estadia em Azkaban e os cabelos de Hermione e barbas de Harry e Rony crescendo ao longo do filme (dando a noção de tempo passando) trazem a riqueza de detalhes do filme.
A fidelidade ao livro com certeza foi um dos pontos fortes. Depois de muitas decepções que tive em Ordem da Fênix e algumas dúvidas com relação ao Enigma do Príncipe, pareceu-me que David Yates acertou a mão dessa vez. Algumas falas e detalhes são idênticos ao descrito nas obras de J.K. Rowling. Ademais, o roteiro é muito bem construído, com cenas perfeitamente amarradas umas às outras. Nesse quesito, vale destacar a importância dada às relíquias da morte ao longo do filme, e principalmente a explicação bem feita das mesmas. A animação que corre ao longo da narração feita pela Hermione de “O Conto dos Três Irmãos” é, como todos os veículos de comunicação já comentaram, de cair o queixo. Ver a imagem da Morte literalmente levando cada um dos dois irmãos, em uma metáfora surpreendente, quebra com o classicismo dos filmes anteriores.
Quanto aos personagens novos, a apresentação deles no filme é feita de maneira sutil e bem construída. Destaque para um Mundungo Fletcher malandro e espertalhão, com roupas chamativas, igualzinho ao Mundungo imaginado por qualquer fã que leu os livros. Outro ponto positivo é a quantidade de flashbacks bem encaixados ao longo de Relíquias da Morte Parte 1, fazendo alusão aos outros filmes. Isso faz com que as pessoas não se esqueçam de pontos cruciais que foram apresentados em outros momentos da saga e, principalmente, traz já a ideia de nostalgia aos fãs, mostrando que a série de filmes está, infelizmente, chegando ao final (e uma bela retrospectiva é o artifício certo para causar essa sensação nostálgica).
Outro aspecto que chama a atenção é que esse filme possui momentos assustadores e decididamente não é para criança. A morte da professora Caridade Burbage (dependurada no teto, toda machucada e rogando pela piedade de Snape), o estrunchamento de Rony e a transformação de Batilda Bagshot em Nagini são partes bem fortes e dão medo até no adulto mais corajoso. Isso fora a tortura de Hermione, feita por Belatriz Lestrange. Nessa cena, a bruxa das trevas escreve palavras ofensivas no braço de Granger, a estilo do “I must not tell lies” de Harry no quinto filme. Cenas no Ministério da Magia também são impactantes, fazendo referência ao regime nazista ao mostrar panfletos, livros e estátuas anti-trouxas.
Contudo, apesar de tantos aspectos positivos, não se pode deixar de ressaltar as negatividades da parte 1 do final épico de Harry Potter. A começar pela morte de Edwiges, que foi pouco explorada e não muito lembrada pelo elenco principal. Menos ainda a morte do personagem Alastor Moody, que só é citada e nem é mostrada, não recebendo nenhum destaque. O vilão Rabicho também tem sua morte deixada para lá (ela não acontece no filme). A cena de Hermione dançando com Vítor Krum no casamento foi removida e, aliás, a festa de casamento aparece muito pouco. Além disso, a gravidez de Tonks não chega a ser comentada no filme.
O mais frustrante para um fã é perceber que o passado de Dumbledore é pouquíssimo explorado nessa primeira parte de Relíquias da Morte, deixado totalmente a segundo plano. Não ficamos sabendo sobre a existência da irmã do diretor de Hogwarts (Ariana) e nem sobre a relação de Dumbledore com Grindelwald (e por sinal, Jamie Campbell Bower quase nem aparece). Espero que isso seja mais explorado no próximo longa.
Outras cenas, por sua vez, são totalmente desnecessárias, trazendo um ar de sensualidade que se torna inconveniente e supérfluo, não encaixando muito bem. Gina pedindo para Harry fechar o vestido dela antes do casamento é um exemplo disso. Pior ainda: o beijo entre Harry e Hermione exalado pela horcrux. Não se pode negar que a reação do medalhão é muito bem feita e inteiramente fiel ao livro, mas o beijo sensual entre os amigos, nus, como se estivessem tendo relações sexuais, foi extremamente apelativo.
Há certos momentos do filme em que o ritmo se torna moroso, lento, incomodando o expectador. Porém, isso não é nada comparado à quantidade de dúvidas e inquietações que o filme causa: nada é resolvido e ninguém descobre nada. Nada anda, nada parece sair do lugar. Ao término da sessão, fiquei com a sensação de: “Como assim? Já acabou o filme e eles não conseguiram solucionar nada? Não sabem da real importância das Relíquias da Morte? Não têm nem ideia das outras horcruxes?”. Parece que não acompanhamos o desenrolar dos mistérios no filme e ficamos imersos em questionamentos, algo diferente do que o que ocorre ao longo do livro. Com essa escolha por parte da produção, fiquei com a impressão de que eles estão mais preocupados em cativar fãs novos do que realmente manter a fidelidade com fãs antigos, de longas datas. Ativeram-se mais em gerar expectativa, dúvidas e ansiedade para o próximo filme, a fim de ganhar ainda mais dinheiro com a bilheteria da parte 2. Algo que pode ser bom para alguns fãs e ruim para outros. Mas é tudo uma questão de opinião…
A nota dada para o filme foi 8,5. Eu concordo, foi um bom filme com boas atuações, cenas incríveis mas algumas falhas. De qualquer forma a 1a parte de Relíquias da morte só me deixou mais ansiosa pela 2a!
PS: Thanks ao Oclumência que liberou o texto na maior boa vontade! =)
Assinar:
Postagens (Atom)