sábado, 1 de agosto de 2015

BEDA #1 - Eu poesia

Não me tornei poetisa, tornei-me poesia. Forte e visceral.

A verdade é que, apesar de sempre ter gostado de poesia, leio muito pouco o gênero. Para mim, poesia nunca foi ler mas viver, no caso fazer, de formar a ser. Não domino os estilos, nem sempre pego as referências mas penso, penso, repenso e absorvo. De vez em quando ponho algo para fora.
Um desses quando foi em novembro do ano passado, eu não lembrava, mas achei sem querer, o que foi escrito num caderno colorido durante uma aula:

Não tenha dó de mim por fazer poesia
Tenha dó de ti por não saber poesia
Poesia é dor e sofrimento
Depois a alegria do nascimento
Na adolescência rebeldia
Quando velho nostalgia

Engraçado não saber mais do se tratava, não compreender linhas ou palavras. É como descobrir um filho que se esqueceu de nomear, cuja a face não é lembrada. Tratei de cuida-lo, limpa-lo, até ficar apresentável. Não precisou muito, eu o reconheci e ele sorriu. Somos poeta e poesia de novo. Juntos.

***Este post faz parte do BEDA, que consiste em postar TODOS OS DIAS durante o mês de agosto. Me ajudem!!11! Indiquem temas, tags e receitas para manter a sanidade.

2 comentários:

  1. Eu gostava muito de poesia quando era mais nova, e até ensaiava uns versinhos, só pela graça. Depois, nunca mais. Ano passado um poema me surgiu assim do nada, e achei incrível. Acho que essas coisas nunca realmente morrem, né?
    Bem vinda ao BEDA <3 boa sorte!
    beijos

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  2. Eu tenho dó de mim por NÃO SABER fazer poesia =( vida triste. Poema fofo! Beijos!

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